Confeitaria: Uma porta de emprego na pandemia
Possibilidade de empregados frustrados se tornarem empreendedores de sucesso
A pandemia do coronavírus foi um momento de muitas portas fechadas. De acordo com o Ministério da Economia, mais de 800 mil pessoas perderam o emprego em decorrência do coronavírus e, desse modo, precisaram recorrer ao seguro-desemprego. Porém, segurados por, no máximo, 5 meses, esses profissionais precisaram encontrar rapidamente novas oportunidades de fonte de renda para poder manter o sustento de suas famílias.
A Confeitaria
Após largar uma carreira em um banco que, à época, parecia muito promissora, Janaina Pontes, cake designer e dona do Ateliê Janaina Pontes, decidiu empreender e investir no seu próprio negócio. Com mais de 11 anos no ramo da confeitaria, a tradicionalmente doceira entendeu, bem antes da pandemia, que investir no seu próprio sonho é a melhor escolha que qualquer um pode tomar. “A pandemia foi um momento que mostrou a todos os benefícios de ser o seu próprio chefe: é você quem traça o seu próprio caminho”, afirma a empresária.
Atualmente, mesmo após sofrer os abalos que milhões de negócios foram vítimas na pandemia, as suas portas continuam abertas. Agora, talvez, escancaradas. Isso porque, além de oferecer soluções gastronômicas e experiências culinárias únicas aos seus clientes, após perceber a defasagem de ensino no nicho da confeitaria para novos profissionais, a empresária decidiu tornar-se também professora desse ramo da cozinha.
Momento de inovar
“O ano de 2020 veio para nos mostrar que, independentemente dos nossos planos, precisamos ter a capacidade de conseguir, sempre que necessário, nos transformar”, argumenta Janaína. Por isso, a empresária e agora também professora, abriu vagas para um curso que ensina, desde leigos, que nunca tiveram contato com a confeitaria, até mesmo profissionais que desejam aperfeiçoar a técnica, a montarem o próprio negócio do ramo.
A confeiteira acredita que não existe concorrência. “Existe mercado para todos e cada negócio em si é único. Além de preço, localização e atendimento, são inúmeros os fatores que determinam a dinâmica de um negócio”, afirma. Desse modo, com um valor de R$ 297,00 de investimento, Janaína promete ensinar técnicas que podem fazer o empreendedor faturar até R$ 5000,00 ao mês.
“Muito além dos doces, o curso ensina em etapas todas as partes para abrir o seu negócio, incluindo a precificação”, afirma a empreendedora.
Em momentos de pandemia, a melhor capacidade que podemos ter é a de adaptação. A hora de mudar bate às portas e oportunidades não faltam. Esse pode ser o empurrão que faltava para tornar-se, finalmente, dono da sua própria carreira.