5 sugestões para celebrar o dia internacional da Pinot Noir
O Dia Nacional da Pinot Noir, celebrado em 18 de agosto incentiva apreciadores desta variedade elegante a abrir seus rótulos preferidos. A somatória de acidez equilibrada desta uva a taninos mais leves resulta em vinhos versáteis e perfeitos para acompanhar pratos variados. Em geral, a Pinot Noir apresenta notas de cereja e framboesa, bem como sabores terrosos e notas florais, compondo um dos varietais tintos mais apreciados no mundo. Originária da Borgonha, França, a cepa hoje é cultivada em todo o mundo. Dependendo do solo, o clima e vinificação, seus sabores e aromas se diferenciam e adquirem características do terroir de cada região.
A maneira mais fácil de comemorar o dia é tomando uma taça de Pinot Noir. No entanto, não pare por aí. Existem outras formas de desfrutar ao máximo deste vinho enquanto você o aprecia. Há livros diversos sobre a cepa, e um deles é o The Heartbreak Grape, de Marq de Villier, disponível na Amazon. Outra forma de saborear seu Pinot Noir é provando ótimos rótulos no bar do Terraço Italia, no charmoso Santo Grão da Rua Oscar Freire, ou fazendo um bate-e-volta até o restaurante do Six Senses na Mantiqueira onde o vinho está muito bem representado, e ainda, simplesmente se presenteando com um Borgonha excepcional do marketplace Winetrader. Além dos tintos com a Pinot Noir, não podemos esquecer que ela dá origem a champagnes elegantes como o GH Mumm Grand Cordon, que expressa com louvor a uva.
Confira as sugestões para celebrar a data:
- Com GH Mumm Grand Cordon
Pinot Noir, a icônica uva da Maison Mumm, que representa 78% dos 218 hectares da casa, define a personalidade do champagne Mumm Grand Cordon. Um champagne composto por 40% de Pinot Noir, garantindo poder e estrutura, combinados a 30% do frescor e elegancia da Chardonnay e a suavidade de 35% de Pinot Noir. Para completar e acrescentar consistencia, são adicionados vinhos de reserva, alguns deles envelhecidos em barris de carvalho, trazendo uma complexidade aromática ainda maior. (www.drinksanclubs.com.br )
“Cada momento com Mumm Grand Cordon no paladar, libera intensos sabores complexos de frutas frescas, com permanência poderosa e final longo. Um champagne extremamente gastronômico, podendo ser o parceiro ideal do início ao fim de uma refeição. Sugiro vitela e/ou aves, como principal, e abóboras ou abobrinhas, para acompanhar”, comenta Vic Sarro, Brand Ambassador da Maison.
- Com dois bons rótulos Pinot Noir no Santo Grão
No agradável ambiente da primeira casa do Grupo Santo Grão, na rua Oscar Freire, o vai-e-vem de carros e a movimentação da rua dão o tom animado a este local concorrido e que inspira bons goles e boas taças. A dica ali é pedir o Pinot Noir (França) La Combe du Soleil (R$ 228, a garrafa). Com ambiente acolhedor, cozinha saudável, wi-fi veloz e cafés de qualidade, o Santo Grão “harmoniza” pratos variados preparados pelo talentoso chef Fabio Vieira, com o seu Pinot Noir. Rua Oscar Freire, 413 – Jardins santograo.com.br/loja.
- Pinot Noir nas montanhas da Mantiqueira, no Six Senses Botanique
Recém-aberto para passantes, o restaurante Mina, no Six Senses Botanique te transporta para as montanhas da Mantiqueira e para a cozinha caprichada do chef Gabriel Broide, que privilegia alimentos e ingredientes do campo para a mesa, ideais para harmonizar com Pinot Noir. Da carta de vinhos, destaque para o rótulo brasileiro Capella dos Campos Pinot Noir, de Campos de Cima da Serra, RS (R$ 200,00 a garrafa), ou o Mazis Chambertin Grand Cru Pinot Noir, Borgonha (R$ 4.200,00 a garrafa), para bolsos mais abastados.
Recomenda-se reservar pelo telefone (12) 3662.5800 / Rua Elídio Gonçalves da Silva, 4000 Bairro do Mellos, Campos do Jordão, São Paulo.
- Marques de Casa Concha Pinot Noir, direto da Enomatic do Terraço Italia
No elegante bar deste cartão postal da cidade, a 165 m de altura, uma Enomatic dourada chama a atenção. De suas torneiras saem rótulos de alta gama como o Marques de Casa Concha Pinot Noir, que leva a assinatura do famoso enólogo Marcelo Papa, da Viña Concha Y Toro.
Envelhecido em 11 meses em barril de carvalho francês, o vinho tem bom potencial de guarda, podendo ser bebido agora e até 2025. De um vermelho profundo e delicado, mostra no nariz aromas de morango e framboesa. Em boca, apresenta textura refinada, com notas de cereja, framboesa e alcaçuz. Muito versátil, combina bem com carnes brancas, tais como coelho, porco e codorna, com peixe gordos e frutos do mar em preparações delicadas e leves, além de pratos orientais, em woks e currys suaves. O rótulo pode ser também adquirido no www.encontrevinhos.com.br ao preço de R$ 149,90.
Já no restaurante do Terraço, há rótulos raros na extensa carta de vinhos, como Domaine Joseph Drouhin Gevrey Chambertin, Domaine François Charles & Fils Pommard 2014 e Domaine Des Perdix Echezeaux Grand Cru (preço sob consulta), que ornam com a cozinha elegante do chef toscano Pasquale Mancini.
Reservas pelo 2189.2929
5.Borgonhas raros, de colecionador, na Winetrader
Recém- criado para atender o mercado de vinhos de alta gama e ajudar donos de coleções e rótulos raros a identificar eventuais compradores através de uma plataforma digital que atua como um marketplace dinâmico e eficaz, a Winetrader surge como um importante aliado na comercialização de rótulos únicos e diferenciados.
No capítulo dos Pinot Noirs, há raridades como o Domaine Trapet-Rochelandet 2018, vigneron independente e amigo do meio ambiente. As uvas desse Bourgogne, são colhidas em vinhas com mais de 50 anos, localizadas na área de Gevrey-Chambertin. Além disso o vinho passa por um período em barris de carvalho, de modo que recebe o mesmo tratamento e respeito que os Premiers Crus e Grands Crus do Domaine. Um vinho muito versátil, capaz de combinar com qualquer refeição e até sobremesas, seja no dia a dia, ou em alguma ocasião especial, como o Pinot Noir Day (R$237,50)
Nuit St. Georges 1er Cru Poulettes 2018 é outro belo Pinot Noir (R$ 619, 20) de aromas complexos, paladar rico e concentrado, porém definido pela sua elegância suave com uma evolução generosa e sedosa, taninos presentes, um final longo em boca. Um 1er Cru perfeito e encantador do começo ao fim.
Para colecionadores de rótulos raros, o Clos de La Roche Grand Cru Ponsot safra 1996 (R$ 6.490,00). Originalmente de Saint-Romain, na Côte d’Or, William Ponsot comprou em 1872 uma vinícola em Morey-Saint-Denis, logo mudando-se para lá. Suas principais parcelas de terra na época eram Clos des Monts-Luisants e Clos de la Roche. Ele também cultivou uvas de outras denominações, tais comoGevrey-Chambertin, Les Combottes e Charmes Chambertin. Em 1920, seu sobrinho e afilhado, Hippolyte Ponsot, assumiu o Domaine. Em 1932, começou a engarrafar a colheita na propriedade, fato bastante raro na época, feito por somente uma dezena de produtores antes da II Guerra Mundial. A primeira safra comercializada foi a de 1934. O Domaine Ponsot produz vinhos brancos e tintos espetaculares.