30 de dezembro de 2024
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Mito ou verdade: especialistas explicam curiosidades do universo cervejeiro

Live da Ambev abordou os principais mitos e verdades sobre a cerveja nesta quinta-feira

Como todo mundo sabe, a cerveja é uma bebida que carrega muita história. Talvez por isso tantos mitos tenham sido criados a seu respeito ao longo dos anos. Ingredientes, estilos, sabores e até as maneiras de melhor armazená-la viraram assunto da mesa de bar – ou, por ora, da mesa de casa – e chegaram ontem ao mundo virtual com a live da Ambev, que tratou exatamente do tema. A mestre-cervejeira da companhia, Paula Guedes, e o convidado Salo Maldonado, da Cervejaria Motim, abordaram as principais dúvidas dos consumidores sobre a bebida.
Confirma abaixo os principais mitos e verdades explicados pelos especialistas Paula Guedes e Salo Maldonado durante live da Ambev, no Instagram.

• Toda cerveja é bastante amarga
MITO!
A cerveja é a bebida mais variada que existe quando o assunto é sabor. Pode até ter um certo amargor, mas nem sempre é assim e a escala de IBU pode te ajudar a entender a intensidade de cada rótulo. O gosto amargo geralmente vem do lúpulo e pode ser medido pelo IBU (International Biterness Unit, ou Medida Internacional de Amargor), a escala que dimensiona a intensidade, variando de 0 a 120. Quanto maior a sua posição na escala de amargor, mais intensa é a bebida. Em alguns estilos, no entanto, ele fica imperceptível, como no caso das cervejas doces, ácidas e até mesmo as ligeiramente salgadas.

• A água é muito importante para a qualidade da cerveja
VERDADE, MAS…
…Hoje em dia, todas as cervejarias modernas tratam a água que será utilizada nas receitas para obter sempre o mesmo perfil mineral e padrão de qualidade. Isso permite a reprodução da fórmula em qualquer parte do mundo.

• O sol estraga a cerveja
VERDADE!
A exposição à luz e ao calor prejudicam a qualidade da bebida. A cerveja deve ser armazenada corretamente em lugar fresco.

• Cerveja congelada deve ir para o lixo
MITO!
Se você esquecer a cerveja no congelador (e ela não explodir), devolva-a para a geladeira e espere um ou dois dias antes de abri-la. O sabor e a carbonatação devem estar como antes. Claro que não devemos fazer esse processo muitas vezes, mas se aconteceu um dia, não tem problema.

• Gelar muito a cerveja destrói o sabor
MITO!
A regra é clara: quanto mais forte e encorpada a cerveja, menos fria ela deve ser degustada. O que não significa que você deva carregar um termômetro para conferir se o bar serve a bebida na temperatura correta. Por ser leve e delicada, a pilsen merece ser servida gelada. Quantos graus? O brasileiro costuma beber cerveja no limite do congelamento e não há nada errado nisso. Se você não gosta assim, faça do seu jeito.

• Quanto mais escura, mais forte é a cerveja
MITO!
Não se deixe enganar pelos sentidos. A cores marrom ou preta realmente causam a expectativa de uma bebida mais forte ou densa, mas isso não acontece. A tonalidade da cerveja depende da matéria-prima. Maltes de trigo são quase brancos, malte de cevada tipo pilsen dá um tom amarelado e as variedades tostadas e carameladas completam a paleta com cervejas que vão do avermelhado ao negro intenso. Existem cervejas claras que são fortes como é o caso das tripels ou das Imperial IPA, e cervejas escuras que podem ser mais leves, como as Dry Stouts, por exemplo.

• Ser puro malte torna a cerveja melhor
MITO!
A lista dos ingredientes da cerveja depende do que o mestre-cervejeiro espera obter com a receita. Se a intenção é que ela seja mais encorpada, pode-se optar por trabalhar apenas com malte de cevada ou adicionar um pouco de trigo, mas se o objetivo é deixá-la ainda mais cremosa, é preferível utilizar aveia. Para quem busca uma cerveja leve e refrescante, prefira consumir aquelas que levam um pouco de milho ou arroz junto com o malte de cevada.

• O colarinho protege a bebida
VERDADE!
A camada de espuma não deixa que a cerveja tenha contato direto com o ar, o que reduz a oxidação e a perda de gás. Além disso, o colarinho ajuda a preservar os aromas da cerveja e a sua temperatura.

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