20 de novembro de 2024
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O mercado brasileiro de bacalhau e o cenário econômico próximo

No ano de 2020, a Noruega exportou para o mundo 55 mil toneladas de peixe salgado seco. Esse dado foi apresentado esta semana em webinar realizado pelo Conselho Norueguês da Pesca (CNP), organização pública subordinada ao Ministério do Comércio, Indústria e Pesca na Noruega, que tem como objetivo o fortalecimento da reputação dos frutos do mar deste país. Com moderação de Øystein Valanes, diretor do CNP no Brasil, o webinar teve a participação de Trine Danielsen, Secretária de Pesca – Ministério de Comércio, Indústria e Pesca da Noruega, e Marianne Fosland Cônsul-Geral da Noruega no Brasil , além de representantes de importantes instituições brasileiras ligadas ao segmento como o Secretário de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Júnior, e a especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, Larissa Bertollo.

O Brasil é reconhecidamente um importante parceiro comercial da Noruega para o segmento de pescados. O país recebeu este ano a importação de duas mil toneladas de Gadus morhua, o autêntico Bacalhau da Noruega, além de cinco mil toneladas da espécie Saithe. O ranking de exportação de bacalhau da Noruega tem Portugal como principal destino, seguido pela República Domicana, e depois pelo Brasil, na terceira colocação.

A alta do dolar e as mudanças causadas pela pandemia da COVID-19, como o distanciamento social, tiveram forte impacto nas importações brasileiras em 2020, além do próprio comportamento e consumo de gêneros alimentícias.

Segundo o diretor do CNP, Øystein Valanes. “O bacalhau é um prato tradicional nas mesas brasileiras, e muito esperado em datas especiais, como Natal e Páscoa. Com certeza, quando as famílias voltarem a se reunir regularmente, o bacalhau com certeza voltará à mesa dos brasileiros com destaque”, afirma.

O webinar foi acompanhado por profissionais e executivos com atuação no segmento alimentos, incluindo importação, varejo e distribuição. A discussão também teve na pauta a situação econômica atual do Brasil e projeções para os próximos anos, como taxa de juros e baixa inflação, além da expectativa para a economia mundial, que envolve uma segunda onda da COVID-19, as relações entre EUA e China e as eleições norte-americanas.

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